Atualmente as mulheres tem se destacado no mundo corporativo e também no empreedendorismo, conquistando espaços antes ocupados por homens, muitas delas apostam no comércio eletrônico com vendas pela internet, uma grande oportunidade para quem deseja direcionar seus negócios de casa.
Trabalhar em casa, estar mais presente na vida dos filhos, aumentar o
orçamento familiar. Esses são apenas alguns motivos que levam muitas
mulheres a investir no empreendedorismo digital com foco na venda de
produtos.
O primeiro passo é abrir uma loja virtual ou começar a
oferecer mercadorias em sites especializados em comércio eletrônico
direto, como o MercadoLivre. O que muitas mulheres não imaginam é que
algumas lojas podem se transformar na principal fonte de renda da
família, garantindo independência financeira e realização como
empreendedora.
Rosenda Dotti, 44 anos, decidiu apostar em
joias e pingentes com fotografias gravadas. No começo, sofria com a
necessidade de estar sempre online para tirar dúvidas dos compradores.
“Alguns clientes ligavam à meia-noite, à 1 hora da manhã para tirar
dúvidas. E eu atendia”, diz. Hoje, seus horários são mais fixos e ela
pode acompanhar de perto a filha de 11 anos. “Quero estar presente na
formação dela”, afirma a empresária, que vende de casa mais de 300 joias
e pingentes pela loja Dani Imagem, no MercadoLivre. Seu melhor momento
de vendas é no mês de maio, quando chega a vender duas mil joias.
Em 2008, Juliana Piria decidiu vender pela internet alguns dos
produtos para o cabelo que o marido oferecia em seu salão de beleza.
Fazia isso à noite enquanto trabalhava em uma empresa de materiais de
construção durante o dia. Um ano depois, passou a se dedicar totalmente
às vendas eletrônicas, na Superbonita Cosméticos. Durante dois anos,
trabalhou mais de 12 horas por dia e aos sábados.
A
empresária de 35 anos diz que abriu mão das férias e que teve uma
licença-maternidade reduzida para chegar ao faturamento bruto mensal de
R$ 300 mil. “Não estou nem na metade de onde quero chegar”, afirma. Até
julho, ela pretende chegar aos dois mil anúncios no site (hoje são 100)
e, em um ano, que aumentar o faturamento para R$ 1,5 milhão por mês.
Juliana tem o apoio do marido e diz que o negócio os fortaleceu ainda
mais como casal. O marido deixou até o salão de beleza e eles trabalham
juntos no comércio eletrônico, com mais seis funcionários. “Consegui
minhas coisas, minha casa, educação para os filhos”, diz Juliana.
Dificuldades financeiras fizeram Fernanda Maio, 35 anos, abrir uma loja
online em 2003. Acabou abandonando as vendas por alguns anos, quando o
marido foi transferido para os Estados Unidos. Em 2006, Fernanda retomou
as vendas online depois do nascimento dos filhos. Decidiu se
especializar em relógios. “Comecei com medo de investir em algo que não
sabia se ia dar resultado”, diz. Hoje ela vende em média 150 relógios
pela loja Watches Land, no MercadoLivre, e fatura R$ 100 mil.
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